Pgna 186 do livro CONGO - Michael Crichton.
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... Contudo, as florestas tropicais haviam gerado a maior parte das novas formas de vida,
inclusive o homem.
A selva não era um único ambiente uniforme,
mas muitos microambientes diferentes,
dispostos verticalmente, como camadas de um bolo.
Cada microambiente sustentava uma profusão espantosa de vida vegetal e animal.
Mas, tipicamente, havia poucos representantes de cada espécie.
A selva tropical sustentava quatro vezes mais espécies da vida animal
do que uma floresta temperada equivalente.
Avançando pela floresta, Elliot descobriu-se a pensar nela como
um enorme útero, quente e escuro,
um lugar em que novas espécies eram alimentadas em condições inalteradas,
até que estivessem prontas para emigrar,
ao encontro de zonas temperadas mais inóspitas e variadas.
Assim fora, por milhões de anos.
(by Michael Crichton)
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Obs.: Essa parte do livro nos põe a refletir de muitas formas.
Podemos viajar na imaginação de que fomos plantados cosmicamente
em lugares fecundos desse planeta mãe Terra(viva).
Suponho que entre todos os seres criados, o homem foi o ser que mais
desenvolveu o sentimento "medo". É comum ver pessoas que não gostam
de árvores perto de suas casas. Querem lugares abertos para verem o nada
que não assusta.
Presumimos então que desmatando, estamos transformando a MÃE TERRA
num planeta ESTÉRIL. Com o desmatamento deixam de surgir novas formas
de vidas e elimina-se rapidamente as já existentes.
Daí, chegamos a conclusão que o homem será o último a ser eliminado da face
da Terra, após eliminar todas as demais formas de vida.
Finalmente, sabemos que para o planeta sobreviver...
temos que - - ser tão inteligentes como os macacos e
aplicar um controle rígido de natalidade.
(by Mar)
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